sábado, 4 de julho de 2015

Noves fora um




Isto das pessoas é mesmo um entretenimento sem fim.
Basta não esperar nada e observar para ter pano e pano para histórias contar. Não que eu precise de muito para inventar histórias de vida às pessoas que não conheço e que encontro na rua...

Isto da percepção é mesmo algo individual e que cada um vê-se (ou ao que lhe pertence) como muito bem entende.
Uns ainda acham que têm permissão para discriminar positiva ou negativamente alguém de acordo com a sua cor (sim! pela primeira vez fui discriminada por ser branca), idade, estatuto profissional, estado civil (enfim... um pouco de tudo).
Outros vivem ainda em negação ou uma espécie de encantada fantasia onde a crise e as questões financeiras se rodeiam com vontades, "fechar de olhos" e palavras pomposas que usam para designar objetos, espaços ou situações que pessoas mais realistas teriam muita dificuldade em considerar certo.
Alguns vivem em preparação para o que os espera, entre obras, projetos, maquetes, compras, tabelas, agendas, livros e um ou outro copo de chá.
Existe quem não conheça o conceito de partilha, antecipação, sala, espaço, bonito, janelas...
Pessoas muito particulares e que me divertiram muito. A maioria sorridente, amável e confortável na sua pele.

De nove escolhemos um... não pessoas, mas espaços... a poucos minutos de ficar à beira mar plantado.

fotografia de Marta Filipa Costa

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